Por: SentiLecto
Foto: Wikipedia – Claudio Castro como Vice Governador do Rio de Janeiro
A calamidade em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, já deixou mais de 100 mortos. O Cemitério Municipal Primeiro Distrito trabalhava para abrir cerca de cem covas, enquanto os trabalhos de resgate continuam nas regiões de alagamentos e deslizamentos de terra. Porém, na noite desta quarta-feira, o número de mortes saltou e ultrapassou a previsão inicial do número de vagas a serem disponibilizadas pela administração local. Com isso, funcionários estão abrindo cerca de 300 covas. Mais 20 coveiros têm que chegar ao local para reforçar o trabalho.
Os funerais têm que ser individuais à medida que os corpos forem liberados pelas funerárias. Somente nesta quinta-feira estão calculados 38 enterros. As covas estão sendo abertas na quadra sete do cemitério. O local está em um vale, em formato de «U», onde há túmulos tanto nas encostas dos morros quanto na parte de baixo. Para o enterros das vítimas, as covas são abertas na encosta de um desses morros, de frente a outro em que houve um deslizamento que atingiu alguns túmulos. As gavetas estão sendo priorizadas para as crianças.
Para abrir mais vagas, o cemitério também tem que intensificar a liberação de gavetas onde houve enterros há mais de três anos, prazo mínimo permitido por lei. Os restos fatais removidos serão entregues às respectivas famílias.
Cheque: O antes e o depois da calamidade de Petrópolis
Parentes de vítimas chegaram cedo ao Instituto Médico-Legal do município, no bairro Corrêas, para fazerem a liberação dos corpos. De tempo em tempo, uma funcionária da Polícia Civil lê o nome de pessoas que já tinham os corpos liberados para os enterros. Segundo a polícia, até a manhã desta quinta-feira 101 corpos já haviam sido levados para o IML, sendo 65 mulheres e 36 homens. Desse total, 13 são de menores de idade. Às 8h, 33 já tinham sido identificados pelas famílias. Ao todo, 140 pessoas estão sumidas, segundo a Polícia Civil.
Fotogaleria: Veja o antes e o depois da calamidade de Petrópolis
Em meio às buscas pelas vítimas, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro está com uma central de atendimento para cadastrar pessoas dsumidasdurante o taguaceiroque devastou parte do município da Região Serrana. Informações devem ser mandadas pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos.
Rubens Bomtempo alegou que ainda não é possível saber a dimensão total da calamidade Rubens Bomtempo é o prefeito de Petrópolis., mas a estimativa é que haja 10 mil famílias em áreas de risco na cidade. Em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira, o governador Claudio Castro declarou que pretende fazer a retirada de famílias que moram em áreas de risco, «doa a quem doer».
O governador alegou que, no ano passado, o estado investiu R$ 200 milhões em limpeza de rios de 25 municípios e mais de R$ 80 milhões em contenção de encostas.– Foi um dia difícil, bastante complicado, até para compreender as mudanças que aconteceram dentro do território. Até agora, não temos a dimensão total. Quero agradecer e dizer que amanhã vai ser um dia um pouco melhor, porque vamos ter uma eficiência maior.- Eu peguei a minha neta no colégio e trouxe para minha casa porque não tinha notícia da minha filha e do meu genro. Hoje, meu marido foi no endereço deles e viu que a casa havia desabado. Se os encontrou não ainda. Estou desesperada. Estamos procurando em clínicas também. Tenho esperança de encontrá-los vivos. Nós iríamos fazer uma surpresa para eles e passaríamos o aniversário com os dois. Choveu bastante e gente não teve como ir – declarou Graziella Mussel, mãe de Emanuelly, chorando.Bombeiros estiveram no endereço da família na tarde desta quarta-feira. Mas desde a noite anterior voluntários vizinhos passaram pelo local para tentar encontrar sobreviventes e tentar evitar que novos acidentes acontecessem. Voluntários são parentes.
Cláudio Bonfim de Castro e Silva é um advogado e político brasileiro, atual governador do Rio de Janeiro, filiado ao Partido Liberal .
Só no Morro da Oficina, no Alto da Serra, um deslizamento carregou ao menos 54 casas. Por lá, o trabalho de buscas segue há quase 48 horas.
Fonte: Extraoglobo-pt
Sentiment score: SLIGHTLY NEGATIVE
Countries: Brazil
Cities: Serra
A história desta notícia a partir de notícias prévias:
>Para receber vítimas da calamidade, cemitério em Petrópolis trabalha para abrir 300 covas
>>>>>Castro promete retirar pessoas de áreas de risco em Petrópolis ‘doa a quem doer’ – February 16, 2022 (EntretenimientoBit)
>>>>>>>>>Equipes de resgate recolhem corpos nas ruas de Petrópolis após temporal – February 16, 2022 (Extraoglobo-pt)
>>>>>>>>>Temporal em Petrópolis deixa ao menos 24 mortos; buscas por vítimas continuam – February 16, 2022 (Extraoglobo-pt)
>>>>>>>>>Temporal em Petrópolis deixa ao menos 34 mortos; buscas por vítimas continuam – February 16, 2022 (Extraoglobo-pt)
>>>>>Tragédia em Petrópolis: MP registra solicitações para localização de desaparecidos após as chuvas – February 16, 2022 (EntretenimientoBit)
>>>>>>>>>Tragédia em Petrópolis: secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros diz que há ‘inúmeros desaparecidos’ – (Extraoglobo-pt)
>>>>>’Vontade de desenterrar com minhas mãos’, diz mulher que procura por mãe e irmã soterradas na casa da família, em Petrópolis – February 17, 2022 (Extraoglobo-pt)
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